Quem inventou essa frase? “God save the Queem”
Tem origem na saudação feita ao rei, em todas as cerimônias oficiais do Reino Unido. A expressão original é “God Save The King” e vem da Idade Média. Também é o nome oficial do hino da Inglaterra. Só é adaptada para “God Save The Queen”, quando uma rainha ocupa o trono.
Neste final de semana participei da minha primeira prova de triathlon, estreando na modalidade em uma prova de sprint (750m natação, 20k de pedal e 5k de corrida). A Prova foi em Balneário Camboriú, o GP Triathlon Winter.
Durante toda a semana passada os dias foram de sol e de calor de 30 graus em pleno inverno, mas a previsão anunciou chuva para sábado e a chegada de uma frente fria que faria a temperatura despencar, fazendo todo mundo virar picolé. Sábado choveu durante todo o dia, garoa fina e o frio chegou mesmo. Durante a noite estava 12 graus e a previsão para domingo era de sol, mas com temperaturas entre 10 e 16 graus.
Choveu a madrugada inteira e eu sei porque fiquei acordado até as 2:30 para assistir a luta do Anderson Silva x Sonnen. Assisti pela internet no hotel e depois assisti na Globo a luta “requentada” escutando o mala do Galvão falar que a luta era ao vivo, mas o Spider já havia dado um laço no Sonnen.
Contrariando a regra dormi 3 horas na noite anterior a prova e acordei super empolgado com o que me esperava, principalmente pelo frio congelador que estava as 6hs da manhã. Deixei tudo pronto na noite anterior, bike, roupa de borracha, sapatilha, capacete, óculos, tênis e outras tralhas que iria precisar.
O checkin da bike foi das 7 às 7:50 e a galera se preparava para a largada às 8h. O sol estava presente anunciando um dia lindo, mas frio. Tudo pronto, agora era só esperar, encarar a água gelada e principalmente a subida da rainha. Fui me aquecer na praia antes da largada e a areia já estava congelando e a água mais ainda.
Toca a buzina e todo mundo se lança ao mar que estava calma, fui bem na natação, não levei nenhum chute, cotovelada e ainda consegui pegar a esteira dos nadadores que estavam na minha frente. Parece MMA, mas é natação de triathlon mesmo!
Muitos não conseguiram subir e foram empurrando a bike, mas eu subiria pedalando nem que passasse o dia todo tentando e me liguei no ciclista que estava na minha frente subindo em zigue e zague e dai ficou mais fácil. Pior que subir 1 vez era subir duas vezes e até achei que na segunda volta eu iria ter que empurrar a bike, mas foi ao contrario, subi muito melhor do que na primeira volta.
Na segunda volta do pedal olhei no termômetro na rua e vi 10 graus marcando, foi quando entendi porque não sentia mais meus pés, eles estava totalmente congelando desde a largada na natação, eles estavam “mortos”.
Quando cheguei para a **T2 e desci da bike não parecia que estava pisando em uma esponja, meus pés estavam totalmente sem circulação e correr se tornou uma tarefa muito difícil, pois não sentia nada. Só fui sentir meu pé direito quando estava fechando a terceira volta de corrida e terminando os 5,3k. O pé esquerdo só fui sentir depois de me sentar no sol.
Curti muito minha estréia no mundo do triathlon, a vibe é contagiante, a adrenalina é multiplicada por 3, a prova estava perfeita de organização e tudo correu conforme o planejado tirando o congelamento dos pés.
Agora já posso dizer que sou triathleta, amador e pangaré, mais um TRI no mundo do nadapedalacorre fechando esse sprint com 1h38’37”.
Agora já posso dizer: “Deus salve a subida da rainha” que encarei por duas vezes…
* T1= Transição natação/pedal
**T2= Transição pedal/corrida
Obrigado pela visita e participem comentando no blog!