Natureza contra a poluição

Como contei no post de ontem, eu estava em Curitiba e tive uma folga no trabalho e sai para correr na manhã de terça-feira. Meu hotel era na rodovia BR 116 e zapeando a internet vi que o o Jardim Botânico ficava a 5km e pronto, percurso do treino feito.

Logo na saída do hotel percebi que não seria tão simples correr na rodovia, pois o trafego era pesado, muitos caminhões, ônibus e carros leves, pois essa rodovia é chamada de linha verde, uma via expressa que liga curtiba a SP, RS e interior do PR.

O percurso foi com uma altimetria bem variada e embora em linha reta havia muitas subidas e descidas, algumas mais acentuadas e outras mais fraquinhas. O que mais senti nesse trecho foi a poluição causada pelos veículos, escapamentos fumegantes como dragões faziam com que fosse difícil respirar, senti as narinas arderem e depois quando retornei para o hotel minha pele estava todo suja, uma mistura de suor, poeira e fumaça.

Quando cheguei no Jardim Botânico logo esqueci a poluição e comecei novamente a respirar de forma plena e agradável, o cheiro das flores dos belos jardim trouxeram um aroma que havia tempos que não sentia, pois em Floripa não corro na poluição, mas em compensação lá não há parques ou praças para a prática esportiva.

Me surpreendeu a quantidade de gente no Jardim Botânico, tanto correndo, caminhando, mas também vários turistas chegando de ônibus e vans. Havia um sol tímido que hora sumia por entre as nuvens, mas quando ele aparecia esquentava o corpo, pois o clima estava frio.

As grandes cidades que não possuem parques ou praças devem ser muito tristes, pois somente o cinza deve predominar. Curitiba é uma bela cidade e esse treino foi um dos mais bacanas apesar dos 10k na pesada e poluída BR116.